Publicado em 10 de maio de 2023 | Categoria: Informativo, Notícias
A liberação dos testes rápidos em farmácias pela Anvisa abre caminho para o setor consolidar seu posicionamento como hubs de saúde e atenção primária. E as grandes redes já saem na frente.
Esse nicho de farmácias já tem estrutura para aplicar pelo menos 50 testes rápidos nos estabelecimentos. A Abrafarma, com apoio da plataforma Clinicarx, relacionou os exames que já podem ser ministrados. A agência aprovou no último dia 3 a atualização da resolução que substituirá a RDC 302/2005.
Antes dessa decisão da Anvisa, as grandes redes já aplicavam parte desses exames por meio de decisão judicial e amparadas pela Lei 13.021/2014 – legislação que definiu as farmácias como estabelecimentos de saúde.
No entanto, a falta de uma resolução sobre esses serviços estimulava diferentes interpretações das vigilâncias sanitárias municipais no momento de fiscalizar as farmácias, criando empecilhos para a expansão dessa oferta em todo território nacional. Agora, o setor ganha a devida segurança jurídica para ampliar esses serviços.
Porém, no caso de farmácias que ainda não contam com esses exames, o recomendável é esperar o prazo fixado pela Anvisa para 1º de agosto. O prazo é necessário para que esses estabelecimentos estruturem áreas específicas para esse atendimentos e capacitem os farmacêuticos de acordo com os protocolos da resolução.
“As testagens para diagnóstico da Covid-19 revelaram-se fundamentais para direcionar o poder público nas estratégias de contenção do coronavírus e ampliar o acesso da população brasileira a um diagnóstico mais rápido e seguro. Pela capilaridade e pelo preparo dos farmacêuticos, as drogarias têm potencial para transformar a realidade do acesso à saúde e da adesão aos tratamentos no país”, ressalta Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma.
A regulamentação dos serviços clínicos e dos testes rápidos garante a segurança jurídica necessária para que mais farmácias implementem essa operação, incluindo as associativistas.
“Além disso, os efeitos positivos estendem-se às fabricantes nacionais, que já têm know-how para viabilizar esses exames em larga escala. O Brasil pode se tornar um hub global na produção e comercialização dos testes, favorecido pelas múltiplas experiências no combate a doenças como HIV e o próprio coronavírus”, argumenta Paulo Gomes, vice-presidente de relacionamento com o mercado da consultoria Retail Farma Brasil e consultor da Wama Diagnóstica.
Para Vinícius Pereira, diretor executivo da Eco Diagnóstica, a aprovação da norma vai ampliar os pontos de testagem fazendo uso da capilaridade das farmácias uma vez que a grande maioria das cidades brasileiras não têm Unidades Básicas de Saúde. “O paciente poderá contar com a orientação do farmacêutico para a realização dos testes com resultados em 30 minutos e com os mesmos equipamentos que existem nos hospitais e laboratórios”, ressalta.
A mesma opinião é compartilhada por Fernando Marinheiro, diretor Comercial e Marketing da MedLevensohn. “Trata-se de um ganho imenso para a população. Afinal são mais de 85 mil farmácias no país e os consumidores terão acesso a essa parte importante que é a prevenção da saúde, que é onde a gente mais precisa intensificar os cuidados.
Foto: Unsplash
Fonte: Panorama Farmacêutico
Tags: anvisa, farmacia, teste rápido
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