Publicado em 16 de setembro de 2024 | Categoria: Notícias
De agosto até a primeira semana de setembro, apenas na cidade de São Paulo 76 pessoas perderam a vida em decorrência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), uma inflamação severa nos pulmões que dificulta a respiração e pode exigir hospitalização. No mesmo período, foram notificados mais de 1.200 casos na capital paulista. As notificações e mortes por esta causa deste problema ocorrem justamente no momento em que parte do País é tomada por fumaça de queimadas e incêndios florestais.
A fumaça das queimadas pode agravar ainda mais a situação respiratória dos indivíduos, por apresentar partículas finas e gases tóxicos, como monóxido de carbono, dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio, que irritam as vias respiratórias e os pulmões. Em populações vulneráveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias pré-existentes, a exposição à fumaça tende a agravar essas condições, podendo, em casos mais graves, levar ao desenvolvimento da SRAG. Além disso, a poluição causada pelas queimadas compromete a qualidade do ar, aumentando o risco de infecções respiratórias graves, como a pneumonia.
Na última semana, o Ministério da Saúde divulgou uma lista de recomendações à população para reduzir a exposição às partículas resultantes das queimadas.
Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios ou imunológicos também devem ter cuidados redobrados e:
É crucial ficar atento a sintomas respiratórios ou outras complicações de saúde e buscar atendimento médico o mais rapidamente possível. Para adultos e idosos, há um aumento do risco de eventos cardiovasculares e respiratórios combinados.
Foto: Reprodução
Fonte: CFF
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